Os corruptos locais
Já desde muito antes das últimas eleições autárquicas que Isaltino Morais nos habituou à imagem de autarca-mor da corrupção.
Durante anos gozou da protecção do seu partido, PSD, até que, em Janeiro último, foi formalmente acusado crimes de corrupção passiva, branqueamento de capitais, abuso de poder e fraude fiscal.
Depois ganhou (de novo) a câmara de Oeiras. Agora o Ministério Público vem anular a acusação contra si feita.
E o processo, que implica entre outros, a irmã e o filho, Floripes Morais e Pedro Morais, o construtor civil João Algarvio, o jornalista Fernando Trigo, e o antigo presidente da Portugal Telecom, Luís Todo Bom, corre o risco de ser arquivado.
Eu repito: ''o processo pode vir a ser arquivado''. Assim mesmo.
Suspeito o anúncio tenha provocado festejos em Felgueiras: embora as Fatinhas e quejandos do país real já tenham deixado de ser notícia, e mesmo que a conquista ''legítima'' do poder lhes prometa impunidade, manda a prudência de paróquia seguir com atenção o destino do gato gordo de Oeiras.
E você, fica-se?
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