quinta-feira, novembro 29, 2007

Emoções puras!

Não interessa se é bem cantado ou não.

A velha e a nova.

Trabalho de equipa

A canção tem de ser perfeita para que vários artistas a possam cantar em conjunto.

quarta-feira, novembro 28, 2007

E já agora, porque não prendê-la?

«Perante a persistente intenção de usurpar um mandato que lhe não pertence, o PCP reafirma que o respeito por princípios éticos e políticos pautados pelo elementar critério de dignidade pessoal e respeito pelos valores colectivos, exigem que Luísa Mesquita coloque à disposição do Partido que a elegeu os lugares que exerce em sua representação, restituindo assim o mandato à força política e ao projecto que lho facultou.»

O 'centralismo democrático' colcado claramente acima da Constituição da República.

Via Arrastão.

terça-feira, novembro 27, 2007

Momento de altíssima cultura


A canção da mosca-do-vinagre.

ATENÇÃO: contém referências a "The Other Place".

domingo, novembro 25, 2007

quinta-feira, novembro 22, 2007

Uma pergunta blasfema

Depois de aceitar sem reservas que um tribunal inglês perceba mais de geofísica que o conjunto dos cientistas que escrevem para a Nature ou Science, concordará também João Miranda com um tribunal português quando este decide que o HIV se transmite na cozinha?

sábado, novembro 17, 2007

Assim se vê a força do PRD

Benvindoà esfera.

segunda-feira, novembro 12, 2007

O arruaceiro sentou-se à mesa do rei

A idéia era serem todos iguais para melhor conversarem. Havia até um moderador consensual, como é normal nestas ocasiões.
Perante a timidez desse último, o arruaceiro mostrou porque nunca será rei, mesmo querendo; o rei, por seu lado, mostrou porque nunca será arruaceiro, mesmo que outros tenham querido que o fosse.

A democraticidade não brota miraculosamente da existência de eleições mas da cultura cívica de quem a defende. Tenha sido ou não eleito para o ofício.

domingo, novembro 04, 2007

Pelos bancos de jardim

Aqui há tempos, consultando online os movimentos da minha esquecida conta num banco português saltou-me um débito aos olhos: 12.50 euros por "comissões de gestão de conta". Por trimestre. Ora isto por ano dá... 50! Então eu empresto-lhes o meu dinheiro e ainda tenho de pagar por isso?
Como sou parvo, queixei-me. Por email também (somos todos modernos) a minha gestora de conta, uma 'dra.' Vanessa, respondeu-me dois dias depois, naturalmente ocupada que estaria a justificar os 12.50 euricos angariados (houvera sido mais lesta e eu desconfiaria da veracidade da medida).

Explicou então que a minha conta dava mais trabalho que outras porque eu não recebia o meu ordenado por ela.
Tive de concordar. De facto, isso tornava-lhe a tarefa de gestão mais difícil; como é que uma pessoa pode manipular o dinheiro de alguém sem saber quando e quanto o cliente irá depositar na sua própria conta? Para dor de cabeça já bem bastam as variações dos mercados de derivados.

Ora, na impossibilidade de lhes "domiciliar o meu ordenado", perguntei à Vanessa (isto tudo por email, para não me sair impertinente) o que poderia eu fazer para facilitar a vida ao banco e amenizar o seu dia-a-dia sem que fosse necessário assistir à delapidação compulsiva de parte do meu pecúnio. Assim, meia-hora depois tinha o telefone a tocar - no estrangeiro!: "salamaleques, patati-patatá, as alternativas são simples: aumenta o património ou reforça o seu grau de compromisso para com o banco".

Os montantes aconselhados remetiam as sugestões da excelsa gestora para as seguintes soluções: ou mato uma tia-avó daquelas e deixo a riqueza herdada à guarda do comprovado ladrão ou me endivido até ao pescoço, presumo que com um "crédito à habitação" de alto rendimento, para gáudio dos mesmos agiotas. Pena é que a compra de tês é negócio que nunca me fascinou pois prefiro pagar renda à mui simpática senhoria que aos tubarões do banco. Ademais, gosto muito de todos os meus ascendentes e não me passa pela cabeça fazer mal a ninguém.

Pensei no exercício em cartel que me impede transitar para a concorrência. Flecti nos records de lucro entre as empresas que a banca portuguesa sempre bate todos os anos. Absorvi a prepotência automática com que o cérebro lavado da recém-licenciada em qualquer coisa de inútil atirava propostas ao ar. Despedi-me atenciosamente da dra. mas não me dei ao trabalho de conter o riso. Aliás, duvido que percebesse por que o fazia.

OPAs e fusões não me despertam paixões; que o filho deste ou daquele se livre de compromissos com o dinheiro da batota generalizada também me é indiferente. Mas, não se pode depois ir lá e prendê-los a todos?

E já agora, precisamos da banca comercial para quê mesmo?

quinta-feira, novembro 01, 2007

Esse sabe-a toda

Um taxista lisboeta na noite de 26 de Outubro

É assim, meu amigo. Eles comem franguinho de aviário, bebem gasosas, andam muito engravatados e luzidios, mas depois não cumprem. Uma mulher gosta de homem machão. Eles quando são novos ainda remedeiam e, vá lá, duas vezes por semana e tal, mas depois já nem isso. E uma mulher gosta de homem machão. Um homem que a sastisfaça. Dá uma e depois mais, mesmo que ela já esteja toda partida. A mulher quer sempre. Mesmo que não lhe apeteça, basta abrir a perna, tirar a cuequinha. E se o homem é machão, ela nem olha para mais niguém. Já dizia o meu avô, que morreu aos 112 anos, é preciso ser homem a sério, fazer com que elas revirem os olhos, que fiquem sastisfeitas. Não é agora estes moços novos, de gravatinha e luzidios, que só bebem cola-cola e comem iogurtes. E frangos de aviário, que os pintos crescem em mês e meio, com comida a toda a hora e uma luzinha para os bichos não dormirem. E os homens comem aquela porcaria e andam ali todos espertos mas depois querem e não conseguem. Porque a mulher consegue sempre. Mesmo que não lhe apeteça, tira a cueca e já está. Ele cumpre, até ela não aguentar mais. Uma mulher gosta de homem machão. Mas eles, de gravatinha, luzidios, comem frangos de aviário, e quando são novos ainda remedeiam, duas vezes por semana, vá lá, mas depois não conseguem. Porque as mulheres estão sempre prontas, mas o homem? está quieto. E por isso elas livram-se deles. Agora se eles comerem grão e favas e bacalhau, isso é outra conversa, já dizia o meu avô, que morreu aos 112 anos e tinha partido a bacia aos 109 e ainda aguentou três anos, e ele ia a festas de casamento e dizia às moças novas: «arranjem homem que seja machão». E elas: «machão, como?». E ele: «um homem em boa condição física e que esteja sempre preparado, capaz de vos arregalar os olhos e de vos deixar sastisfeitas». E elas riam, mas ele ficava muito sério e dizia: grão, favas, bacalhau, dois copos de vinho. Tinto, amigo, tinto. As mulheres gostam de um homem machão. Um homem que as sastisfaça. Não é estes meninos de gravatinha, luzidios, que é de vez em quando, e elas isso não, se eles fossem machões elas nem olhavam para outro homem, até tinham ciúmes dele, «homem como este não há», nem olhavam para outros. Por isso é que elas agora se divorciam logo, porque a malta nova come frangos de aviário e iogurtes, e depois não dá. É como lhe digo, meu amigo. É como lhe digo.



Com a devida vénia ao Estado civil

Tablóides ingleses

Tony Parsons, colunista do Daily Mirror (*), dirigindo-se ao embaixador português:

"(...) And I would respectfully suggest that in future, if you can't say something constructive about the disappearance of little Madeleine, then you just keep your stupid, sardine-munching mouth shut."


Aqui.

(*) o jornal britânico de referência d'O Insurgente