quinta-feira, novembro 25, 2010

Adultério com uma estrangeira esquálida, metida nos livros e de esquerda. Se tivesse ficado em casa, ainda estava vivo.



As mulheres são, de fato, mais inteligentes que os homens.

quarta-feira, novembro 24, 2010

Outros fofos



Em França, teria havido canhões d'água, coquetéis molotov, paralelepípedos no ar. Na Grécia, bombas em esquadras de polícia, grevistas abatidos à queima-roupa. Em Espanha, toureavam-se.

Olhem-me para as imagens de cima com atenção. Ainda se ouve um solitário "fascistas" atirado aos jovens do corpo de intervenção da PSP mas é reflexo condicionado e não tem adesão. Aquilo só faltava umas mines para parecer o casados contra solteiros e até o entusiasmo posto no título do vídeo é lindo.

Os Portugueses são o melhor que há no mundo.

segunda-feira, novembro 22, 2010

Foi tão fofo

Preparo-me para voltar ao analógico

Ah!, a pesporrência!

Isto que se segue lembra-me o Nino Firetto dos telediscos mas sem graça e em versão FCSH.



(e no final musical, a prova como uma vozita medíocre pode dar cabo de um bom arranjo instrumental)

Aumenta o fosso entre Portugal e os países desenvolvidos

Nestas pífias manifestações anti-NATO não houve multidões de preto (ou multidões que fosse), carros incendiados ou violência policial.
E até os vidros do Hard Rock Café, que estavam ali tão a jeito, passaram a cimeira incólumes e descansados da vida.
Que terceiro-mundismo, pá.

quarta-feira, novembro 17, 2010

Os tomates

Um novo grupo de ateus surgiu na sociedade. Chamados de "novos ateus", eles não se contentam em guardar para si mesmos seus conceitos. "Numa cruzada ativa, furiosa e intensa, eles tentam convencer os religiosos a pensar como eles", como escreveu o colunista Richard Berstein"

Curiosamente, este texto pode ser lido em folhetos não solicitados, colocados na nossa caixa do correio após recusarmos a entrada a simpáticas velhinhas testemunhas de jeová.

A geração Jamie Oliver

Noto, não sem que me cause problemas de digestão, que a populaça que se insurge mui nacionalisticamente contra o último acordo ortográfico é a mesma que continua a dizer "chefe" mas agora escrevendo "chef".
Deve ser mais "fino".

Muito contente com o anúncio do noivado do príncipe Guilherme



Finalmente teremos um membro da família real britânica do qual valerá a pena ver as fotografias em topless.

"Manda quem paga"

A história da contenção orçamentaçal implica não contribuir para projetos co-financiados pela EU.
E que acontece à compartição europeia? Volta para os respetivos contribuintes líquidos.
Ah, pois!

(como bem vê J.M. Ferreira, Córtex frontal)

sábado, novembro 13, 2010

Meu querido Alentejo

Manifestação convocada e autorizada.
Sob escolta regulamentar de carros-patrulha, cinco bravos rapazes empunham a faixa da praxe e percorrem a pé os duzentos metros de rua entre as escolas do centro de Beja. Não partem vidros, não atiram pedras, não pegam fogo a carros nem tapam a cara.
O que defendem, contra o quê reclamam, não é importante. A missão foi cumprida.
Há quem goze, faça pouco. Pois. A cidadania não é para meninos.

sexta-feira, novembro 12, 2010

Hoje estou com os azeites

Aqueles microcéfalos que falam e escrevem do "desperdício do Estado Social" em Portugal, como se o nosso tosco e empobrecido sistema tivesse algo que ver com os direitos usufruídos pelos cidadãos de qualquer país desenvolvido, deveriam passar umas férias prolongadas na companhia dos mais de trinta milhões de miseráveis americanos que vivem de senhas de comida, da extraordinária assistência médica (sim, é piada) e da liberdade de usar armas.

quinta-feira, novembro 11, 2010

In Flanders Fields


In Flanders fields the poppies blow
Between the crosses, row on row
That mark our place; and in the sky
The larks, still bravely singing, fly
Scarce heard amid the guns below.

We are the Dead. Short days ago
We lived, felt dawn, saw sunset glow,
Loved and were loved, and now we lie
In Flanders fields.

Take up our quarrel with the foe:
To you from failing hands we throw
The torch; be yours to hold it high.
If ye break faith with us who die
We shall not sleep, though poppies grow
In Flanders fields.


John McCrae (1872-1918)

quarta-feira, novembro 10, 2010

6.8%

Mas se a procura* é duas vezes maior que a oferta, isso não faria a coisa duplicar de preço?
Digo eu, que não percebo nada de "economia de mercado".


* 30% comprada pela banca portuguesa. Na Irlanda isto seria adding insult to injury. Felizmente, e para pesar de muita gente, não estamos na Irlanda.

terça-feira, novembro 09, 2010

Que deus guarde os espanhólitos

Houve uma determinada quantidade de títulos de dívida soberana irlandesa que amadureceu este Setembro. Em concreto, 55 mil milhões dele.

Para os poder pagar (os credores são bancos franceses, ingleses e alemães) a Irlanda pediu mais dinheiro emprestado ao BCE. É esta a origem da pequena descida para 7.6 de juros sobre default mas também, porque se endividou para pagar dívidas, do agravamento da crise.

E por que é que o governo irlandês não teve dinheiro para pagar e teve de pedir emprestado? Porque anteriormente atirou com mais de 30 mil milhões de euros para salvar o banco Anglo e mais de outros tantos ainda para os restantes bancos. Como, inteligentemente, não trocou esta esmola por ações, quem paga a fatura são os contribuintes (até ao ano 3000).

Comparado com estes quase 70 mil milhões de euros deitados fora - dados a idiotas que, de acordo com as suas próprias crenças em capitalismos da treta, mereciam insolvência e o olho da rua -, o corte de 15 nas despesas é uma perfeita futilidade. Ainda para mais quando o défice é de 32-trinta-e-dois-32% do PIB.

Ora, perante este quadro de inimputabilidade geral e tendo em conta que comer é mais importante que tudo o mais, os contribuintes irlandeses preparam-se para seguir o elevado exemplo dado pelos seus governantes e credores e deixar de pagar as suas hipotecas. Só que, quando isto acontecer, não vai haver bailout que safe a banca. Quanto mais não seja porque o dinheiro acabou.

Isto é, o "melhor" na Irlanda ainda está para vir...


Agora a nós. Porque é que o "contágio" é absolutamente subjectivo? Porque tal como nós, a Irlanda é pequenina e pouco influente. Se isto acontecesse aqui ao lado, aí sim, era um grande sarilho. Por isso, e por uma vez, deus guarde os espanhólitos.

quarta-feira, novembro 03, 2010

Não podia passar sem passar

Só é cego quem não quer ver

Os comentários no Frankfurter Allgemeine foram um passar a mão pela cabeça do rapaz para que ele se porte bem.