terça-feira, julho 31, 2007

Cinzas

Sorris.

E o teu sorriso espalha as cinzas pelo ar.

Com comentário retirado do youtube

i like the lyrics. i just looked them up. i dont know why these bands all seem so genuine but i cant find that in any newer bands these days. it all seems like its about stupid ghosts and drugs but these guys seem like they read a little and have something to think about. they have a real sense of knowing that something can really happen.

domingo, julho 29, 2007

Melhor que o original

Num comentário polémico, afirmo que esta cover é superior ao original.

E pronto!

Faz-me sempre lembrar um familar do Dorean.
Por razões meramente sintácticas.

Natalidade

O imparável João Miranda é investigador em ciências biológicas (deve ter muito tempo para olhar para as moscas :) ) e blogueiro no blasfémias , esse presuntivo blogue do putativo liberalismo.

Nas suas deambulações de dogmático estilo marxista, comissário político do purismo liberal, escreve hoje no DN sobre a natalidade, lamentando que as medidas governamentais de incentivo à natalidade incentivem acima de tudo a natalidade nas classes baixas não incentivando a natalidade na classe média.

Começo por mostrar a minha admiração pela ausência de crítica ás ajudas governamentais. Devia vir numa das 5500 regras contraditórias do liberalismo Mirandês que a ajuda do estado a certos indivíduos em função do tamanho do agregado familiar é uma violação básica do bom princípio liberal da regulação mínima do estado e do tratamento igual dado a todos os cidadãos.

Mas as regras são 5500, logo são forçosamente contraditórias, logo servem para justificar tudo, como eu exemplifiquei anteriormente aqui.

Sobre a natalidade propriamente dita, acredito que o rapaz seja parte interessada no assunto, mas ele devia começar por olhar para o umbigo da sociedade que ele tanto adora e pensar (há sempre uma primeira vez para tudo) no quanto a vida moderna dissuade as pessoas de ter filhos.

Sem ser cínico basta pensar que: os empregos estão nas cidades, que as cidades são perigosas, têm escolas públicas perigosas e más e escolas privadas caríssimas e onde nem sequer se consegue pôr os filhos sem se ter pedigree de nobreza com pelo menos três gerações.

Que um bairro exemplar como o Parque das Nações em Lisboa não tem um centro de Saúde nem escolas públicas suficientes.

Que não há espaços verdes.

Que os transportes públicos são insuficientes.

Que dois pais que trabalhem as 10 a 12 horas diárias que a bela iniciativa privada exige hoje em dia não só não têm nem tempo para ir buscar os filhos e para os educar como não têm sequer ânimo para os consolar quando eles acordam à noite.

Que há mães em licença de parto a quem é pedido que comecem a trabalhar durante o período da licença (não por real necessidade ou benefício da empresa mas porque as modernas IDEOLOGIAS de gestão assim o exigem).

Que as pessoas casadas e pais de filhos são hoje discriminadas profissionalmente a favor de pessoas solteiras, divorciadas ou sem filhos e com maior disponibilidade temporal e mental para se dedicarem a trabalhos que exigem cada vez mais a dedicação das pessoas.

Sendo cínico, pode-se ainda pensar que, para o capitalismo internacional, é conveniente que as classes médias profissionais não tenham filhos, mimados e exigentes, habituados à liberdade e às regras democráticas.

É preferível a sua substituição por imigrantes, submissos, trabalhadores e pouco habituados a gozar os direitos individuais de cidadania. Toda a gente escreve dizendo que é preciso destruir a preguiça e mordomias dos Europeus: a 1ª guerra mundial já tem 100 anos.

Só refiro esta interpretação cínica e conspirativa porque ela não é da minha autoria mas sim de um profissional motivado, cínico, sem filhos, divorciado e vencedor.

E por falar em novelas da tv

Ele há quem melhore imenso com a idade:

Já não há um pingozinho de pachorra alguma para...


Séries de tv de médicos.

E não, não são 'pelo menos melhores que as novelas': as vidinhas dos heróis (?) e os dramalhetes dos pacientes são eles próprios novelas do pior gosto possível.

Fitas do meu tempo 2


Um chalet e um descapotável e o mistério da Angst fica resolvido, filho.

sábado, julho 28, 2007

Snobismo ridículo

Hoje, visto um pólo que é mais velho que o Nani.

Alphaville - Forever Young

Estes eram MESMO bons ao vivo

Knights of cydonia

sexta-feira, julho 27, 2007

Muse - Starlight

Fitas do meu tempo 1

Fantastic Plastic Machine, Dear Mr. Salesman

Robbie Williams - Advertising Space

Idiota

Ainda agora choro.

Confissão

Há três anos atrás, chorava sozinho no carro quando ouvia esta música.
Deus sabe porquê.

quinta-feira, julho 26, 2007

E através da sua correspondente em... Madrid

Apenas 22 dias depois da assunção da presidência da U.E. pelo governo português mas largos meses depois da denúncia em blogue, a imprensa britânica dá pela primeira vez conta do embaraço causado pela licenciatura primo-ministerial: "Rival accuses Portuguese PM of lying about degree".
Isto como se a história tivesse rebentado ontem à tarde, entre copas, pinchos e turistas, ali numa esplanada da Alcalá.

Qual será o dossier que os abespinha, qual será?

quarta-feira, julho 25, 2007

"O filme da minha vida"

Era um programa do segundo canal que dava aos domingos à noite. Nele convidavam alguém 'conhecido' para explicar a escolha antes e discutir a fita depois.
Sempre imaginei que, se fosse um dia chamado a exibir a minha prelecção, estava dado como certo o visionamento d'O Leopardo mas, hélas, Jorge Sampaio antecipou-se-me. O que vale é que ao mestre do detalhe não faltavam obras-primas na manga e aquele que seria o seu canto de cisne tornou-se, com o passar dos anos e cada vez mais, no filme da minha vida.



A metamorfose de Laura Antonelli ao desvendar do novelo é algo que nunca mais vi repetido no cinema.

Música do meu tempo 16

Os Pizzicato Five no meu segundo filme preferido de todos os tempos.
E dou um bola-de-neve a quem adivinhar onde a jura em falso se escondeu.

(isto se calhar está a ficar rebuscado demais, não sei)

Música do meu tempo 15

Prometo que é a última deles e que a partir da agora só vou passar pop japonesa às bolinhas.

terça-feira, julho 24, 2007

The Smiths - Last Night I Dreamt Tha: Somebody Loved Me (Zagreb 2006)

Mais uma vez, inferior à versão de estúdio

Estranha Forma de Vida

Piiiigs in space!

Esquerda e direita

A direita ganha sempre as eleições.
A esquerda perde-as sempre.
Passou o tempo do combate de ideias entre Social Democracia, Democracia Cristã e Liberalismo.
Falta ao capitalismo global o saudável espírito da competição.
E os monopólios são nocivos para os cidadãos, toda a gente o sabe (menos John D. Rockefeller).

segunda-feira, julho 23, 2007

Única razão porque o Saramago ainda não rasgou o cartão do PCP e arranjou um do PCE:

Nas mais recentes eleições em Portugal, CDU: 7.6%
E em Espanha, Izquierda Unida: 3.2%

Se 40 milhões de polacos incomodam muita gente...

Quer parecer-me que a fúria higiénica dos directórios europeus contra o fumo não passa de uma retorcida campanha para convencer o povo turco a rejeitar ele próprio a candidatura do seu governo à União.

E por falar nisso, se fumar provoca impotência, quem explica aqueles 70 milhões de alminhas que tanto assustam os abolicionistas da proporcionalidade?

sábado, julho 21, 2007

Música do meu tempo 14

Mmmmmmmmm....

Ouvido ontem ao meu mentor

A mentira e a cobardia são uma e a mesma coisa.

sexta-feira, julho 20, 2007

Música do meu tempo 12

Apoteose: Arcade Fire+David Bowie, WAKE UP!!!

Música do meu tempo 12

Arcade Fire, Rebellion (Lies)

quinta-feira, julho 19, 2007

Música do meu tempo 11

The National, "Slow Show"
You know I dreamed about you
for twenty-nine years before I saw you
You know I dreamed about you
I missed you for
for twenty-nine years

terça-feira, julho 17, 2007

Portishead - Roads

Obrigatório.
Imperativo.
Autoritário.

The Divine Comedy - Charge

Uma das minhas preferidas deles. Pena que ao vivo não tenha a mesma potência.

Dos outros


Diante do Amor está um porteiro. Um homem aparece e pede para entrar. O porteiro não autoriza. O homem pergunta se pode entrar mais tarde. O porteiro diz que talvez. O homem espreita pela porta aberta. O porteiro desafia o homem a tentar entrar, avisando que depois dele estão outros guardas, cada vez mais fortes. O homem desiste. O porteiro oferece uma banqueta ao homem, para que ele espere sentado. Espera anos e anos. Tenta súplicas e subornos. O porteiro aceita os subornos, «para que não penses que houve alguma coisa que não tentaste». Mas não deixa o homem entrar. No fim da vida, o moribundo faz ao porteiro uma pergunta que nunca fez: «Se todos aspiram ao Amor, porque é que durante todos estes anos mais ninguém tentou entrar?». O porteiro responde: «Aqui não podia entrar mais ninguém, porque esta porta era só para ti. E agora vou fechá-la».


Por Pedro Mexia, "Kafka emendado" no Estado civil.

domingo, julho 15, 2007

Eleições para a Câmara de Cabeceiras de Basto

Avaliando as declarações de residência dos velhinhos que estão no hotel a vitoriar António Costa, fica-se a pensar que ele foi eleito presidente da câmara de Cabeceiras de Basto.

Música do meu tempo 10


Klaxons, ah pois é, com o Golden Skans, numa produção de retro-futurismo homo-erótico.
Ahem. Assim como uma coisa entre o "300" e o "Buck Rogers no espaço".

Teste de personalidade tipo Cosmopolitan

Qual dos seguintes vídeos com o When you were young dos Killers se sente mais identificado/a?

vídeo A:


vídeo B:

One more of them, one less of us

Há dois instintos humanos básicos: a vontade de liberdade e a necessidade de a reprimir. Se os fortes usufruem do primeiro - e é a coragem de ser livre que os torna fortes -, aos fracos está reservado o segundo.

A razão para isto é óbvia: um fraco não suporta que os outros sejam felizes.

Nas relações pessoais, a repressão toma a forma de sentimento de culpa. Com este se extraem as mentiras que permitirão prender o outro a um ciclo de recalcamento permanente. A liberdade deste passa a letra morta e, com o hábito, a felicidade será em breve encarada como uma efemeridade, no mínimo, ou como uma utopia. O processo de conversão à fraqueza ficará então completo.

sábado, julho 14, 2007

Tragam as bandeirinhas e os cachecóis

O passeio à frente do café da minha esquina é bastante largo. Tão largo que o dono pagou a licença à câmara para aproveitar o espaço e colocou algumas mesas de esplanada, deixando folga para traseuntes igual ou até maior que os lancis do resto da rua.
À volta, os parquímetros estão avariados há anos e os lugares escasseiam. De maneira que quem não dá folga alguma a ele ou aos transeuntes são os burgessos que insistem em estacionar em cima do dito passeio, com a dentuça das grelhas e a arrogância dos faróis de ALD colados à mesa de alumínio onde me sento.

Aproxima-se um casal e, perante a dificuldade de circular entre os obstáculos, atiram a indignação para quem a apanhar: "como é que uma pessoa consegue passar aqui com a merda desta esplanada pelo meio?!"

Nada isto interessa para a eleição de amanhã, obviamente. Toda a reflexão que irá acompanhar os lisboetas no cumprimento do acto cívico será o reconforto de se saber votante de um clube qualquer.

Bater nos outros

É uma demonstração da justificação do pessimismo epistemológico.
A maioria dos seres humanos ganha coragem para bater nos outros apenas quando eles estão no chão ou quando os apanham pelas costas. Este princípio aplica-se, nomeadamente, aos pessimistas epistemológicos.
É um instinto natural de sobrevivência, fruto da evolução da espécie.
O optimismo epistemológico, paradoxalmente, funda-se no princípio de que, se o instinto de bater nos outros quando eles estão a jeito não desaparecer, desaparecem a espécie e o planeta em vez dele.

Poder e felicidade

Para alguns, o poder dá felicidade.
A mim é a liberdade que a traz.
O poder nem sempre dá liberdade.
A liberdade não se conquista necessáriamente através do poder.
Tudo depende das circunstâncias.
A principal utilidade do poder é mesmo a satisfação histriónica da ascendência sobre os outros.

quinta-feira, julho 12, 2007

Elegia

A doutora Dame Anne McLaren nasceu a 26 de Abril de 1927 em Londres, filha do 2.º Barão de Aberconway e de Christabel McNaughton.
O professor Donald Michie nasceu em Rangoon, Birmânia, a 11 de Novembro de 1923.
Casaram em 1952, tiveram 3 filhos e divorciaram-se 7 anos mais tarde. Mas seriam para sempre o melhor amigo um do outro.

Anne viria a fazer descobertas fundamentais em embriologia e genética e foi pioneira em técnicas de biologia reprodutiva essenciais para a biologia moderna. Estas técnicas conduziriam ao advento da fertilização in vitro em seres humanos.
Donald trabalhou com Alan Turing e Jack Good durante a guerra na descodificação de mensagens alemãs e, nos anos sessenta, em Bletchley Park, viriam a fundar uma nova disciplina à qual Donald chamou "Inteligência de Máquina", e que hoje é conhecida por Inteligência Artificial.

Morreram juntos, no passado sábado à noite, quando regressavam de Cambridge pela auto-estrada para Londres, onde partilhavam um prédio de três andares: um piso para um, um para outro, e um terceiro para quando se queriam encontrar.
Tinham 80 e 84 anos respectivamente.

São assim as pessoas extraordinárias: a vida é vivida em cheio até ao fim, sem complexos, preconceitos ou arrependimentos.

Aos filhos e netos, o meu pesar.

terça-feira, julho 10, 2007

O debate

Foi um debate animado, com uma arbitragem difícil mas surpreendentemente talentosa de Fátima Campos Ferreira, que soube controlar os contendores.

Agiu de forma decidida quando, logo no início do confronto, Negrão tentou rasteirar Costa de forma desastrada. Este reagiu depressa e aplicou um hippon em Negrão. Campos Ferreira admoestou os contendores mas enquanto Costa recebeu um merecido amarelo, Negrão teve de receber um vermelho e saiu imediatamente de jogo, ainda antes de o poder começar, perante o sorriso de Buda de Costa.

Diga-se que, durante o resto do jogo, Costa ocupou gradualmente o centro, sem mostar ideias mas com a serenidade de quem sabe que o jogo estava ganho à partida.

Mais atrás, Carmona praticou o seu habitual jogo de sofrimento, protegendo a bola tanto quanto podia, evitando que lhe a roubassem e sofrendo muitas faltas. É esta capacidade de sofrimento que vale a Carmona o carinho de boa parte da massa associativa, mau grado a notória falta de talento que exibe.

Roseta esteve muito bem, jogou ao ataque, exibiu boas ideias, que soube concretizar num golo merecido.

Na esquerda, destacou-se Sá Fernandes, esclarecido, experiente e conhecedor do jogo, ocupando bem o espaço à esquerda mas deambulando frequentemente para o centro, para ocupar o espaço deixado livre pelos outros jogadores. Acabou também por marcar.

Ruben Carvalho jogou no seu estilo habitual, fechando bem a esquerda, embora sentisse as habituais dificuldades resultantes das incursões de Garcia Pereira, extremamente regular, sempre ao seu estilo, ora ocupando a extrema esquerda ora ultrapassando Ruben pela direita, num estilo mais agressivo mas raramente eficaz.

À direita presenciaram-se algumas evoluções surpreendentes. Telmo Correia exibiu as dificuldades típicas de um jogador emprestado, profissional, mas que nem sempre se sai bem no jogo contra a equipa do seu coração.

Mais à direita, Pêra PNR começou surpreendentemente na posição de interior direito, sem o seu estilo agressivo habitual. Foi então que Monteiro assumiu o lugar vazio de extremo direito, num jogo de convicção e agressividade. Esta evolução permitiu que Pêra PNR se libertasse e reocupasse a extrema direita, com a desenvoltura habitual e agressividade excessiva, o que lhe valeu vários avisos e uma admoestação de Campos Ferreira. Pareceu que Pêra PNR perdeu a vergonha de jogar entre tantas estrelas, acabando por eleger Costa, por razões óbvias, como a principal vítima das suas faltas.

Finalmente, uma nota para os outros outsiders da contenda.

Câmara Pereira, que justificou o nome, não virou a cara à luta, sempre presente nos lances mais disputados, lembrando a raça do saudoso Sá Pinto e partilhando essa raça em campo com Pêra PNR.

MêPêTê jogou um jogo discreto, consciencioso, próprio de quem não está habituado a jogar a este nível. Pode, no entanto, vir a ser uma peça importante em jogos de escalões secundários. Boas ideias, falta-lhe o estofo para vôos mais altos.

No jogo possível, o entretenimento não faltou e os assistentes seguiram com interesse o desenrolar dos acontecimentos.

sábado, julho 07, 2007

Os idiotas

Epistulae ex Sublimitas

Para chorar é preciso ser homem mas para rir deste é preciso ser-se um grande homem

Valerius Scipio, Andria V.xvi.2

7 de Junho de 2007


Parabéns aos gnomos.

quinta-feira, julho 05, 2007

O futuro do vinho

A Comissão europeia está assustada com as conquistas de mercados dos chamados produtores do Novo Mundo, EUA, Chile, Austrália, África do Sul, e pretende 'flexibilizar' as regras de produção para poder competir com os anteriores.

Isto porque a Europa é o maior produtor, consumidor, exportador e importador de vinho do mundo, com um diferencial de exportação no valor de 3 mil milhões de euros in 2006.

Ora, o Reino Unido importa uma média de mais 3 mil milhões de vinho por ano, na sua grande maioria vindo do tal 'Novo Mundo', cuja refinada tradição consiste na produção massiva de carrascão monocasta (tipo Merlot). Os britânicos podem não dever muito ao palato mas não são um cliente desprezável.

E está mesmo a ver-se no que isto vai dar...

A pólvora

"It must not be forgotten that although a high standard of morality
gives but a slight or no advantage to each individual man and his
children over the other men of the same tribe, (...) an increase in
the number of well-endowed men and advancement in the standard of
morality will certainly give an immense advantage to one tribe over
another."


No The Descent of Man and Selection in Relation to Sex de Charles Darwin, 1871.
(lembrado por A.C.)

Qualquer coisa brejeira mas "esteticamente adequada para ser apreciada por pessoas de nível cultural elevado"

(...) Oral 'relief', lasting half a minute, was the sex act of choice and necessity. And I offer this final observation (very vulgar, but not entirely gratuitous) in a pedagogic spirit, because it shows that even in their most intimate dealings the women, too, were worked on by socio-economic reality. In postwar years, there were no non-swallowers in the Soviet Union. None.

Do soberbo House of Meetings de Martin Amis, 2007.

Lombada

Os livros que continuo a ler após rápido julgamento inicial, ficarão na minha memória de acordo com a forma como reajo à constatação de que faltam menos de 30 páginas para o acabar: se descubro pressa em despachá-las e arrumar o "mais um" na prateleira, ou ansiedade perante o fim anunciado de uma realidade que passou a dizer-me respeito. E às vezes, porque há gente a fingir a quem custa um bocado dizer adeus.

quarta-feira, julho 04, 2007

Jesus And Mary Chain - Happy When It rains

Não estou lá.

Qualificações (to be continued)

Não vou falar do apuramento da selecção para o Europeu de futebol.
Vou falar de formação profissional e das qualificações dos Portugueses.
O desemprego é dos mais altos de sempre e o desemprego de longa duração é o mais alto de sempre.
No entanto, há uma enorme falta de trabalhadores qualificados em áreas críticas para o desenvolvimento nacional.
A opinião comum é a de que é necessário dar formação profissional e aumentar as qualificações dos Portugueses.
Esta "aposta" na formação profissional não é suficiente para resolver os problemas de falta de recursos qualificados e provavelmente não é sequer necessária.
Sobre a sua implementação, esperemos que não se repitam as opções erradas do passado (tomadas no tempo dos governos de Cavaco Silva).
Voltando ao que interessa, não transformando pessoas com a 4ª classe em pessoas com o 9º ano (ou coisa parecida), que se resolve o problema da falta de mão de obra qualificada.
Nós precisamos de Doutores, Mestres e Licenciados de qualidade em muito maior quantidade do que aquilo que alguma vez seremos capazes de produzir.
Há em Portugal Universidades muito boas mas a nossa dimensão pura e simplesmente não permite a produção de recursos qualificados na quantidade e qualidade necessárias.
Logo, há que importá-los.

world leader pretend live 1991

Ao que sei, este foi o primeiro programa da série "Unplugged" da MTV

terça-feira, julho 03, 2007

Arctic Monkeys - Fluorescent Adolescent (High Quality)

Mais uma. Prometo que é a última

Energia...

Romeo and Juliet

Os Killers agarram numa canção detestável e, ao fazerem uma cópia fiel do original, acabam por perder uma boa oportunidade de terem ficado calados.
Tenho dito.

Em jeito brejeiro

A altura que um gajo alcança é função da altura e solidez da cadeira que os pais lhe compraram, do comprimento das pernas e dos braços que os pais lhe fornicaram e da determinação com que estende os ditos braços para o céu.

(Os meus agradecimentos à Viquipídia)

Como de costume

Estas postas são escritas em tempo real.

E sem a ajuda?

Dos U2b?

Parental Control Advisory

Dorean, desculpa lá, mas aqui vai um pouco de incultura.

segunda-feira, julho 02, 2007

Viquipídia

Como é que eu publicava estas postas sem a sua preciosa ajuda?

Chomsky

O mais engraçado em todos aqueles que se referem a Chomsky, seguidores ou detractores, é que pouquíssimos deles lhe conhecem a obra académica.

Dizer mal em blogs

Arrazoar em blogs contra o mundo e os outros?

Só depois de se ter lido Os Irmãos Karamazov de trás para a frente, na língua original e a fazer o pino!

Sob tutoria adequada.

Culto

És tão culto!

Disse a Chinesa depois de ele ter despido as calças.

Rigor

A palavra Rigor é muito vaga.

Was There Anything I Could Do?

Save what you can

While you can.