sábado, abril 30, 2011

Acho que é a isto que chamam a meia-idade

Quando não consigo deixar-me cativar por pessoas verdadeiramente interessantes, porque me cansam, e as mais básicas e superficiais são um mistério irresistível.

Hoje acordei assim

quinta-feira, abril 28, 2011

My thoughts exactly

segunda-feira, abril 25, 2011

Conquistas do 25 de Abril de 2011

Comer d.rodrigos com a colher do café.

domingo, abril 24, 2011

segunda-feira, abril 18, 2011

Neanderthal's not dead

sexta-feira, abril 15, 2011

Missa da uma

terça-feira, abril 12, 2011

Hoje sou islandês

Those were the days...

sábado, abril 09, 2011

Gaivotas em terra

sexta-feira, abril 08, 2011

Existencialismos doutra mercearia



Quem é a Inês? É estrela infantil ou filha de alguma celebridade que eu desconheço? Porque é que os sacos são tão bons para ela? Sendo perniciosos para a Vanessa ou para o Ivan, serão absolutamente fatais para a Viiktorya?

Quanto ganham estes criativos da Sonae para debitar tamanhas inanidades? Depois diz que a culpa é do ambiente, pois.

quinta-feira, abril 07, 2011

O merceeiro

O sr. Santos da mercearia veio à televisão dar lições de moral aos políticos. Que são umas baratas tontas, que não percebendo nada de contas, como ele, puseram o país no vermelho.
Fala de cátedra, o sr. Santos da mercearia: altruista com poucos, ainda há pouco tempo distribuiu ele dividendos pelos seus magarefes e caixas. 275 euros de surpresa a cada um. Um mãos-largas.

Parece é que grande parte do vermelho do país se deve a compras ao estrangeiro. Inclusivé de mercearia. Como a do sr. Santos, onde, entre secos e molhados, pouca vianda há que não venha de França, de Espanha, da Holanda, ... Pior, na maior parte dos casos, o sr. Santos nem deixa o freguês saber saber a origem do que ele compra.

Vai haver quem diga que o sr. Santos não pode ser maluco como os políticos e, muito bem, orienta a sua mercearia para ter lucro. Isto é, não vai vender nacional se o importado sai mais em conta, não é sua função subsidiar irracionalmente a indústria pátria.

Com certeza, o lucro é objetivo legítimo do empresário, muitas vezes, o único. E o sr. Santos tem todo o direito a procurá-lo da forma mais eficiente possível. Mas nessa situação, sr. Santos, vá antes dar lições de moral para o diabo que o carrega.

Redescoberta



(canção começa ao 1:00)

Na iLoja*

Um jovem de fato e gravata faz perguntas parvas ao jovem de t-shirt que o atende acerca do iPad2 que tem nas mãos concupiscentes. O jovem de t-shirt não parece saber mais do produto que aquilo que aprendeu do gerente e dá-lhe respostas igualmente inteligentes.
Desesperado e cada vez mais confuso, o gravata quer saber se "aquilo" não será como um portátil. "Não tem nada a ver!", responde perentório o t-shirt, "são conceitos completamente diferentes".
Uma conversa de surdos, cada qual a pensar que o outro é burro. Naturalmente, ambos têm razão.

Era difícil continuar ali sem me rir mas o golpe de misericórdia chegou a tempo: antes de eu mesmo ter conseguido decidir-me entre duas armbands perfeitamente iguais, incluindo o preço, já o gravata tinha feito a encomenda do novo every-home-should-have-one por 599 euros, "preto, claro!", a chegar não sei bem quando pois parece que está esgotado há já algum tempo.

*Desconhecia a existência de um empresa com este nome mas, lá está, era mais que provável que fosse designação já usada por alguém. Fica o esclarecimento de que é um título desta posta, sem qualquer relação com a verdadeira "iLoja, lda" ou outras.

terça-feira, abril 05, 2011

União Hispânica

Posta inspirada em provocação de Ricardo Alves, do Esquerda Republicana

Segundo estudo reportado pelo jornal Público, o de cá, a 46% do Portugueses agrada uma união entre Portugal e Espanha (também estudaram o que os espanhóis pensam do assunto mas isso diz respeito ao SIS, não a mim).

A dar-lhe crédito, fico na dúvida se é por generosidade - numa altura destas, querer partilhar o desemprego espanhol, 20%, é de Cristo - ou, dada a decadência centenária e o descrédito mediático deste regime, se tal se deve a surto de entusiasmo monárquico que se tenha apoderado dos meus compatriotas.



Armas de Carlos II de Espanha

segunda-feira, abril 04, 2011

Qualquer grunho sabe exclamar "austeridade" com ar grave e sério; o pior é o resto

Entre 1997 e 2008, a produção científica nacional cresceu 235%. Nenhum outro domínio de atividade conseguiu tamanha transformação.

Quando forem a fazer o gosto ao dedo nos cortes, lembrem-se das elites pobrezinhas. São poucochinhas, é certo, e dão poucos votos. Mas são honradas e trabalhadeiras. E também são aquilo que, ao contrário do consumo de eletrodomésticos, nos diferencia do terceiro mundo.

O administrador dos correios e a licenciatura da vida

Tirado da caixa de comentários do Jugular (comentador nuvens de fumo)

"no fundo apenas revela duas coisas:


a primeira é que o carácter nada tem que ver com as funções
a segunda é que qualquer um pode chefiar desde que com as cunhas certas"

sábado, abril 02, 2011

Anagrama

FMI