As OPAs dos outros (II)
O que é certo é que a Comissão proibiu a união da EDP com a Gás de Portugal para evitar um monopólio nacional e escusou-se a usar os mesmos argumentos no caso espanhol, entre a Gas Natural e a Endesa, e a recente fusão Gaz de France+Suez, apadrinhada pelo governo francês (e accionista maioritário).
Ou seja, a interpretação da Agenda de Lisboa pela Comissão pode lêr-se da seguinte maneira: se fores um país pequeno, 'defendemos' os teus consumidores; se fores um país poderoso, tens carta branca para criar monopólios regionais.
Ainda há quem tenha ilusões quanto à integração e livre concorrência?
2 comentários:
Sem dúvida! Isso deve-se apenas ao estado Português ser fraco, perante os privados e perante a Comissão ( curioso... ).
O Francês não é. Por enquanto...
Só mais uma coisa: a existência de empresas privadas monopolistas ou de sectores em oligopólio não defende consumidores nennhuns! Mostrarei isso numa posta brevemente perto de si. Estou agora a passar pela situação.
A ideia de que os consumidores são defendidos é... ideológica.
Mas não tem a ver com a realidade.
Vou falar do mercado Português de telecomunicações...
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