sábado, março 31, 2007

Carla Bruni disse If you were coming in the Fall, de Dickinson

Domingo, 25 Março de 2007

14h00 Poétique / Carla Bruni

Auteure compositeur interprète, Carla Bruni publie au mois de mars un ouvrage dédié aux poètes dont elle s'est inspirée pour son récent cd "No Promises" (Naïve). Audacieuse dans ses choix et intelligible dans ses raisonnements, Carla Bruni passionne tous les publics.


_________________________________________
Obrigado ao Estado Civil pela lembrança.

segunda-feira, março 26, 2007

Há 15 anos atrás Cavaco não se lembraria desta

Como diz Miguel Madeira no seu Vento Sueste, os empresários que gostam de acordar de noite no inverno e ver aumentada a sua factura de consumo energético que mudem lá o horário deles.

Nenhum grupo de interesses tem o direito de nos privar do natural ciclo circadiano e não é a sua ilusão de lucros fabulosos sacados nessa horita mágica que me vai convencer do contrário.

domingo, março 25, 2007

Spin doctors



"This spin is responsible for many fundamental properties of matter, including the proton's magnetic moment, the different phases of matter in low-temperature physics, the properties of neutron stars, and the stability of the known universe."

Steven D. Bass
Science, 23III2007

sábado, março 24, 2007

Coisas que um gajo aprende na coluna de opinião da edição de sexta-feira do DN

Jacinto Lucas Pires leu a coluna de opinião da edição de quinta-feira do Guardian.

sexta-feira, março 23, 2007

Porque o novo aeroporto deveria ser em Rio Frio

Ter se tornado cada vez mais insuportável ver escrito o nome curto de Vila Franca da Ota como se fosse um acrónimo de qualquer componente do complexo militar-industrial.
Otários.

sexta-feira, março 16, 2007

A vantagem da reacção do governo iraniano ao filme "300"...

É que agora toda a gente já sabe um pouco mais de história antiga. O resto é lana caprina.

Pessoalmente, ó Ahmadinejad, quando ontem saí da ante-estréia (privilégios...) sentia-me mais atraido pela sensualíssima "decadência" persa - monstrinhos incluidos - que pela "virtude" homoerótica dos espartanos.

Quanto ao filme propriamente dito, se se tapar os ouvidos quando algum personagem começa a botar discurso, até nos convencemos que Frank Miller lá conseguiu desencantar mais uma obra-prima.

O amor ou o ouro?

"Três Ninfas, guardiãs do ouro, brincam com o astucioso anão Alberich que tenta seduzi-las. Durante a brincadeira, as Ninfas revelam um segredo: aquele que se apoderar do ouro do rio, e com ele forjar um anel, dominará o Mundo. Para que tal aconteça deve, porém, renunciar ao amor."(*)

Pois, essa é que é essa.


_____________________________________________
(*) De Das Rheingold, primeiro quadro de O Anel dos Nibelungos.

segunda-feira, março 12, 2007

Sem palavras

Enquanto se discute o sexo do Cartão do Cidadão

(esta vai à moda de Ricardo qualquer-coisa Araújo)

Por Paulo Querido, no Mas certamente que sim!

"Mais uma informação sobre o Google (sem fonte)

A pedido de várias famílias de anónimos, aqui ficam mais alguns dados sem link para a fonte.
A Google Inc. está a vender a empresas (a quem quiser comprar) serviços de informação geo-referenciada com implicações óbvias em matéria de direitos individuais. As consequências disto só virão a ser conhecidas dentro de algum tempo (meses, anos?).
Entre esses serviços está o vulgar tracking de encomendas de algumas transportadoras — mas também o tracking em tempo real, em cima dos mapas, de viaturas de frotas (tudo bem) e de transportes públicos (julgue você mesmo se é bom ou mau). Basicamente, conforme referiu a minha fonte, qualquer coisa que leve um GPS. A demonstração (lamento: foi ao vivo, não há link para ela) foi eloquente. Elucidativa. Ah, e não foi nem uma simulação, nem um “powerpoint“: aqueles bonequinhos que pareciam autocarros a mexerem-se nas artérias de (omitido) representavam as carreiras públicas xis e o aviãozinhe tam linde em cima do Atlântico representava o voo (omitido) da companhia (omitido), os dados vinham pelo gateway da empresa (omitido)."

quinta-feira, março 08, 2007

Museu Salazar em Santa Comba

Acontece que com a normalização democrática e o passar dos anos, a memória de Salazar, da ditadura e da resistência àqueles saiu da rua e refugiou-se nas coutadas particulares da extrema-esquerda ou da extrema-direita (chamemos-lhes assim).

O problema dessa gentalha, principalmente a primeira, é não suportar que a plebe queira agora tomar-lhe o bichinho de estimação de volta, ainda por cima sem certificado de pureza ideológica e sem pedir licença.

E por causa da afronta agora materializada em colecção de retratos e bugigangas, irão espernear e fazer muito barulho, atafulhando crónicas e reportagens audiovisuais com as birras de uma criança mimada a quem obrigam a emprestar o brinquedo. E ainda se vai filosofar imenso à custa deste fait-divers de província, como se os amanhãs risonhos dependessem directamente de quem dá guarida ao cinzento passado que nos tornou os mesquinhos de hoje.
O cómico está em desde já prever-se que, caso o tal museu siga avante (perdão) e apesar do consequente ressaibo, estes snobs de cátedra evitarão qualquer visita contra a sua própria vontade e apenas pelo risco de apostasia.

Mais valia que fossem chatear o Camões.

terça-feira, março 06, 2007

A psicologia de uma Nação inteira

O técnico lembrou que o FC Porto "tem que marcar para passar", mas que até "pode passar sem ganhar" (...).

No Público On-line de hoje.

domingo, março 04, 2007

Viva a EMEL!

A mim revolta-me esta revolta generalizada contra a EMEL. Revolta-me que gente que gosta de se apresentar vestida de inteligência-crítica me venha com a treta da transferência de competências exclusivas da polícia para uma entidade "privada". Não vivem nem querem viver, concerteza, em Lisboa.

A prioridade, aparentemente para aqueles, não está no fim dos milhares de carros em segunda fila, em cima do passeio, nas passadeiras, em cima dos jardins, em cima das esplanadas, em cima de todo o metro quadrado desimpedido e à borla de parquímetro. Está na lei, ou na sua bafienta interpretação. Essas são intocáveis mesmo que estupidamente inúteis.

ao contrário do caso anterior, parece já ninguém liga se "a clientela estrangeira" se incomodar mesmo com o fumo

Fez bem a CML e ainda acho pouco: para quando a EMEL às portas de Lisboa a cobrar portagens? Já faz tempo que se deveria encorajar os municípios circundantes a aplicar o lucro das licenças de construção na criação de parques de estacionamento gratuitos para os seus dormitentes. E sempre nos livrávamos de mais umas toneladas de monóxido de carbono.

sexta-feira, março 02, 2007

É só para inglês viver

"A notícia da proibição espalhou-se depressa, pela rádio e pela televisão. E, surpreendentemente, colheu mais aplausos do que apupos. Os proprietários explicam-se: muita clientela é estrangeira e incomoda-se mesmo com o fumo."

DN, hoje.