Um confronto pessoal e não de civilizações
Fazia, marroquina, casada com cidadão francês e mãe de três filhos também franceses. A mesma cidadania que lhe foi recusada pela insistência no uso da burca, contrário aos "valores da República".
Discriminação cultural? Xenofobia? Violação de direito religioso?
Tretas. A senhora nunca se cobriu da cabeça as pés enquanto vivia em Marrocos e nem tinha intenção de o fazer quando se juntasse ao marido. Foi este quem lhe exigiu a mudança de hábitos, literalmente.
A República decidiu conforme seu Direito mas houve justiça? Afinal, quem ficou a perder foi uma inocente, ao se ver obrigada a engrossar por vontade alheia as hordas dos sans papiers.
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