A Lisboa desaparecida de J. Rentes de Carvalho
"E quando vejo a Torre de Belém lembro que nesse tempo o guarda, a troco de cem escudos, emprestava a chave do terraço do monumento. Aí ao ar livre, vendo passar os navios no Tejo, faziam-se cópulas que, devido à solenidade do lugar e aos nervos da ocasião, se tornavam duplamente históricas. Uma hora depois - raro as horas voltariam a ser tão curtas! - o guarda batia impiedosamente à porta, e era pagar de novo ou sair. Modelo de discreção, quando a dama descia a escada ele voltava as costas, 'para não ver'."
O resto do artigo no Tempo contado.
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