Freitas, o gangmaster
Freitas voou para o Canadá para reclamar "justiça", exigir "explicações", contratar "advogados", et c., prometendo não se vir embora daquele país sem ter resolvido o assunto.
Depois de o conseguirem convencer de que os migrantes ilegais serão mesmo deportados, Freitas decidiu apelar ao instinto primário dos seus eleitores, insinuando que a administração canadiana teria sido menos exigente para com os espanhóis (e gregos, italianos, ...) na mesma situação.
Para cúmulo, e em desespero por argumentos que justificassem a sua posição, encontrou-se com empresários portugueses legais que lhe explicaram a dependência que os seus negócios tinham da mão-de-obra dos seus compatriotas ilegais.
Entradas de leão, saídas de sendeiro. Pelo caminho, um discurso hispanófobo para consumo interno e a mensagem de que o MNE aprova a exploração de trabalho ilegal noutros países.
Que será que os seus colegas da Administração Interna e do Trabalho e Segurança Social pensarão disto?
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