Soube de fonte segura
Há 34 anos atrás, José Sócrates terá vendido a alma ao Diabo.
O caso veio agora a lume por causa das declarações do bispo Abrahamowicz e Williamson (da Fraternidade Sacerdotal São Pio X, FSSPX) negando o holocausto nazi.
Aquela congregação tradicionalista tem vindo a fazer esforços de reconciliação com a Santa Sé e o Papa até já havia ordenado a recomunhão de quatro bispos ordenados por Lefebvre em 1988.
As dúvidas surgem quando algumas fontes do Vaticano próximas dos herdeiros de Lefebvre mencionam a relutância do papa em reactivar o Tribunal do Santo Ofício e entregar a sua autoridade à FSSPX, uma antiga reivindicação desta congregação.
E é num sms enviado por Williamson a Bento XVI que o nome do primeiro-ministro português aparece, sendo desde logo associado à reposição do rito exorcista.
Alegadamente, a FSSPX pretendia chantagear o papa, contando para tal revelar as suas ligações à empresa de limpezas concessionária de Dachau durante a guerra. Como o cardeal Ratzinger não se deixou intimidar, o próximo nome a cair seria o do engenheiro-técnico, como parte de um exercício de contraditório ao Concílio Vaticano 2 e à herança de João Paulo II. A prova estaria na alegada possessão do então adolescente Sócrates por um demónio do oitavo círculo, Azazel.
Recorde-se que o antecessor de Ratzinger deixou claro na encíclica De profundis fettuccini que "o Diabo, o purgatório e o inferno não existem no plano sobrenatural".
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