O extremismo institucional polaco
Desculpem lá mas... Pá, sem querer ofender ninguém, as reacções de certos sectores da blogosfera espantam-me, não pelo extremismo da solução proposta para a Polónia (uma jactância que na forma está ao nível da dos visados), mas pelo voluntarismo da ignorância demonstrada.
Há milhões de polacos que gostariam de ver os homozigóticos afastados do poder e que, iguaizinhos a "nós", são tão democratas e civilizados quanto os suecos, cultivando um asco refrescante a qualquer género de intolerância.
Voltar-lhes as costas só porque há uns cães 'menores' com direito (legítimo) a um microfone, não seria a melhor estratégia para ajuda-los a expurgar da sociedade polaca esses resquícios de totalitarismo transvestido.
Pegai nos relatos da história, recentes e d'antanho, e mesmo sem ir muito longe vereis que o isolamento de um estado nunca conduziu à emancipação do seu povo. São mesmo precisos exemplos?
3 comentários:
Caro Dorean,
vale mesmo a pena pensar se queremos que a Europa seja uma versão moderna do Sacro Império.
Ou da monarquia Polaca.
Catastrofismos. As eleições antecipadas já foram marcadas.
No que vale a pena pensar é se queremos que a Polónia se torne numa versão moderna do Portugal salazarista. Se a mão-de-obra barata dos seus emigrantes já cá canta, não é preciso estar com medidas extremas.
A questão não é a Polónia mas sim como é que se governa a UE.
A UE não pode ficar paralisada nem por causa de país, como o Reino Unido, nem por causa de um governo extremista como o Polaco.
Essa é que é a questão.
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