O ladrão de livros
Ao passar por aqui, lembrei-me de há muitos anos atrás, em Lisboa, ter acabado de comprar o Outono em Pequim para dar a um amigo. De uma cabina telefónica, combinei encontramo-nos dali a uma hora n'A Brasileira. Havia pousado o livro em cima do aparelho enquanto falava mas só me lembrei disso cinco passos depois. Voltei e já não estava lá. Por sinal, também na altura me lembro de ter desejado que o ladrão, pelo menos, tentasse ler aquilo antes de o levar para a feira da ladra na terça-feira seguinte.
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