O Cartaz
Não vale a pena lembrar que os Estados Unidos são uma nação de emigrantes.
Que a imigração dos melhores estudantes do mundo para os Estados Unidos e para Inglaterra não só esconde como largamente compensa a catástrofe que é o ensino liceal e das licenciaturas nestes dois países.
Que a China sobreviveu até hoje pela sua capacidade de aculturar (sinificar) as hordas de invasores estrangeiros que a ocuparam (Mongóis, Manchús, Hunos, etc).
Que 10% da população de França é imigrante ou descende de imigrantes e que muitos dos seus cidadãos mais ilustres são descendentes de imigrantes (notadamente, Sarkovsky).
Que Madelaine Albright, antiga Secretária de Estado da administração Clinton, é tão pouco Americana que não podia ser presidente dos Estados Unidos mas podia ser presidente da República Checa.
Que os Portugueses são uma nação de emigrantes, ou seja, de imigrantes, do ponto de vista dos países que os acolhem.
Mas há algo que vale a pena lembrar: que quando os Gatos Fedorentos colocaram o cartaz que ridiculariza o inominável, os cobardes que se sentiram atingidos tiveram o impulso de ameaçar os FILHOS de Ricardo Araújo Pereira (claro, Ricardo tem 1 metro e noventa e no um para um a coisa podia correr mal).
O indivíduo da pêra afirmou que o cartaz do Gato dava notoriedade ao cartaz do seu bando.
Mas o indivíduo da pêra é o manto (muito pouco) diáfano que esconde bandidos que se distinguem apenas num ponto dos bandos de ciganos e pretos que eles dizem ser o mal do país:
Os bandos de ciganos e pretos que cometem crimes de ódio (que os há) actuam, digamos, no mercado. São fora da lei, sujeitam-se a ser presos e, se tiverem azar, podem até levar com uma bala dum polícia distraído.
Mas os rapazes do PêNêRê não têm estômago para tanto. Eles querem dar largas ao ódio mas na impunidade. Eles querem implantar um Estado do Ódio e cometer os seus crimes impunemente. Isto de correr o risco de ser preso e vegetar na prisão é só para alguns.
Porque, como é óbvio, não é nem por idéias nem contra idéias que eles se batem (nos batem). Os PêNêRês perseguem pessoas. Pessoas como Ricardo Pereira ou Daniel Oliveira que invejam por causa da notoriedade que alcançaram defendendo idéias que eles (PêNêRês) não compreendem.
Os PêNêRês recusam aceitar a sua mediocridade e vêm no sucesso dos outros as causas do seu fracasso e das suas frustrações.
Por isso não se distinguem de outros bandos de autores de crimes de ódio a não ser pelo facto de serem ainda mais cobardes e potencialmente mais perigosos.
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