Maturidade social (2)
Numa empresa de engenharia muito conhecida, em Portugal, todos os engenheiros e não-engenheiros que lá trabalham se tratam pelo nome próprio pois outra coisa seria ridícula.
Há uma excepção, claro: o principal administrador, português, ao qual ninguém se atreve a chamar mais nada senão "engenheiro".
Daqu se tira que a natureza da regra em prática é oposta à anterior: quem não exerce algo que aprendeu é quem mais insiste no reconhecimento postiço.
Mas a culpa, como sempre nestas coisas de sociedade, é dos outros.
2 comentários:
Lie enviei os seus post sobre o eng. que nao gosta que se fume. gostei nao só da ideia mas a forma como escreveu.
Onde trabalho, toda a gente se trata pelo nome e o conjugamos o verbo na 2ª pessoa do singular, isto porque é regra imposta (empresa espanhola), e é verdade que no inicio quase parece contra-natura, os noviços têm imensa dificuldade a ingerir tal ideia. Neste simples habito vejo muitas vantagens, não só facilita a comunicação aberta e franca como o espirito de equipa. O Drt. Geral é o primeiro a dar o exemplo, mas mesmo assim toda gente treme.- o respeito não vem da etiqueta
Caro Pensacusta,
Agradeço o comentário e a confirmação. Realmente, em todo o mundo se impôs a informalidade anglo-saxónica (porque, como você diz, facilita a comunicação transversal e o espírito de equipa) mas há sítios onde isso é mais difícil que outros, e actividades onde também a tradição pesará demasiado.
P.S.: posso saber para onde enviou os posts?
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