Diz que o Mein Kampf é uma espécie de blogue saloio
O Senhor Palomar faz aqui referência à possível reedição em 2015 do livro de Hitler.
Li, com bastante dificuldade, uma das muitas cópias de edições clandestinas que por aí circulam. Digo com dificuldade porque o livro é francamente mau. Presumo eu, que pouco sei da vida do homem, que a sua escrita terá inicialmente servido como terapia pessoal e não para semente de manifesto ou manual de conquista de poder.
Mau em muitos aspectos mas, sobretudo, mal-escrito e mal-disposto. Pese embora compreenda que nem todos os estômagos são iguais, era até capaz de jurar que, tomando este livro como medida da limitação intelectual e das frustrações do autor, é na leitura do canhestro que se pode extrair a melhor apologia de antítese às suas idéias.
Voltando à vaca fria. Apesar de compreender as motivações do actual detentor dos direitos de publicação, é-me antipática a idéia de que há livros que deveriam ser proibidos.
E neste caso particular, pelas razões acima, pergunto-me mesmo se não será contraproducente.
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