domingo, maio 17, 2009

A revolução e o polvo

Na Porta da Loja:

(...) um secretário de Estado, [Jorge Lacão] integrado num governo, apontado como mação e incumbido de decidir matérias em conflito de interesse. Interesses que não são publicamente conhecidos nem cognoscíveis, perante a reserva absoluta de identidade dos membros da Maçonaria.


Quantos secretários de Estado se encontram nestas condições? E ministros? E magistrados? E directores de serviços de segurança pública? E responsáveis por organismos que detêm poder público?
É democraticamente intolerável que possa corresponder à realidade, como alguns dizem, que a estrutura completa do sistema público da Segurança portuguesa do MAI esteja completamente entregue à Maçonaria.
(...)

Não se percebe por isso, o interesse em acantonar tropas de loja em edifícios de poder, a não ser para minar e subverter a legalidade democrática, se tal se revelar necessário, em obediência a princípios que não juraram nem poderiam jurar publicamente.

Mais uma vez se questiona: a democracia portuguesa saiu de uma ditadura, há 35 anos, para se meter nisto?
Constitucionalmente é admissível esta situação de facto que se criou ao longo destes anos?

(carregados meus, completo aqui)

5 comentários:

Aardvark disse...

Pareces o meu sogro.

Aquela de que eu falou, só torturou e matou durante 50 anos.

dorean paxorales disse...

e que tem o cú que ver com as calças?

Aardvark disse...

Nada. Eu acho que são os marcianos que controlam isto tudo.

Ou seja: grupos com interesses no poder há muitos.

Como a Maçonaria tem rituais, aventais e assim, é fácil de apontar.

Os grupos mais modernos descartaram os rituais para não poderem ser facilmente identificados.

Mas argumentação estereotipada, publicada em blogues, por exemplo, também permite identificar esse tipo de grupos.

É mais difícil...

dorean paxorales disse...

"Como a Maçonaria tem rituais, aventais e assim, é fácil de apontar."

então aponta lá quem é quem.

"Os grupos mais modernos descartaram os rituais para não poderem ser facilmente identificados."

claro. mas não podes negligenciar um por obstinação com o outro.
preferes um praga de gafanhotos, de moscas ou de mosquitos?

Aardvark disse...

nenhum. mas não sou eu que me refiro a um, especificamente.