Timor a ficar Downunder
Alguns factos:
-ainda Reinado se encontrava "em parte incerta", após a primeira rebelião, foi fotografado na companhia de soldados australianos;
-depois de preso, fugiu da cadeia e voltou a refugiar-se nas montanhas; as forças do UNMIT, entretanto constituidas sob comando australiano, nunca deram cumprimento à ordem do tribunal para a sua captura;
-a acção de policiamento da GNR foi constantemente boicotada pelos australianos da UNMIT (prendiam os elementos das gangues mas eram obrigados à sua entrega ao comando australiano; este procedia à sua libertação no momento), o que até levou o contingente malaio a considerar abandonar o país;
-o exército australiano está presente com 2000 soldados num pequeno país cujas próprias forças de ordem ou militares não chegarão a contar tanto (isto não é uma força de paz, é um exército de ocupação);
-o corpo de Reinado já se encontrava morto e no interior da casa de Ramos Horta, uma hora antes do tiroteio que feriu este último (o "segundo" do dia).
Algumas perguntas:
-porque arrisca Reinado a sua presença num atentado contra o presidente se é o primeiro-ministro Xanana Gusmão quem detém o poder?
-se é público que Ramos Horta tem o hábito do jogging matinal, porque ataca Reinado a uma casa vazia e protegida?
-por que razão é o próprio Ramos Horta o único a chamar a GNR, e já depois de ter sido alvejado (às 7h00) se o "primeiro" tiroteio (o que mata Reinado) é às 6h00?
-quem atirou sobre Ramos Horta, ao portão da casa, uma hora depois de Reinado estar morto, dentro da casa?
-qual o país que agora vai ver reforçado, a pedido do PM Xanana Gusmão, o seu contingente de soldados (e não polícia) no território timorense?
-qual o país que irá beneficiar com a divisão do gás natural do mar de Timor?
Sem comentários:
Enviar um comentário