terça-feira, abril 14, 2009

Singela homenagem

à República Federal Espanhola, que hoje cumpriria 78 anos.

4 comentários:

Aardvark disse...

Ai!

Quando o Carvalheiro vir...

dorean paxorales disse...

e aqui fica a minha singela homenagem à pluralidade do blogue...

dp

luís Vintém disse...

Nah, o Carvalheiro convirá que, com todos os seus defeitos, este período sempre foi mais simpático que o anterior e que o imediatamente posterior.
E depois, aqui ao lado, a monarquia sempre caiu sem ajuda nem esforço de ninguém.
A primeira foi votada e proclamada por uma Assembleia Nacional em que os deputados monárquicos eram esmagadora maioria (em quase 300 deputados só 32 votaram contra!).
Francisco Pi y Margall, que apresentou a proposta à Câmara, disse na ocasião:
"Senhores, com Fernando VII morreu a monarquia tradicional; com a fuga de Isabel II, a monarquia parlamentar; com la renuncia de dom Amadeo de Saboya, a monarquia democrática; ninguém acabou com ela, morreu por si mesma; ninguém traz a República, trazem-na todas as circunstâncias, uma conjura da sociedade, da natureza e da História."
A segunda resulta da inépcia e inércia de Afonso XIII.
Além disso, na intrincada luta dos últimos 200 anos entre conservadores e liberais, ambas tendências sempre foram transversais à natureza dos regimes.

Aardvark disse...

O problema da monarquia Espanhola (aliás, o problema normal das monarquias) era o beiço de imbecil dos Bourbons, que já vinha do tempo dos Habsburgos.

Mas este, agora, já não tem beiço. Nem ele, nem o filho.