sábado, fevereiro 07, 2009

Realidade e Ficção

As narrativas gráficas sempre utilizaram os estereótipos como parte importante da linguagem. A ideia é que há características humanas que se reconhecem pela aparência física. Nos filmes e na BD os maus têm sempre narizes de papagaio com verrugas, ou são marrecos, ou têm lábios finos. Por sua vez os cientistas têm todos bigodes fartos e cabeleiras despenteadas à Einstein.
Claro que todos sabemos que na vida real as coisas não são assim, e que fazer corresponder características físicas com traços de carácter é apenas uma estratégia de economia narrativa. Isto permite-nos não julgar as pessoas pela aparência, o que reflecte (no mínimo) discernimento. E foi a existência desta faculdade humana nos cardeais da Igreja Católica que tornou possível a eleição do Imperador Palpatine, perdão, de Bento XVI.



Infelizmente, o que aprendi sobre narratologia está a ser posto em causa pelo seu prelado. Começo a ficar confuso...

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