Os dentes do Caimão
Então quer dizer que o facto de o Berlusconi ter saído do carro depois de ter levado com uma miniatura da catedral de Milão nas trombas é um acto de coragem.
Mas o que é que o homem podia temer?? Depois de ter a boca toda partida. Depois de o seu agressor estar já controlado pela segurança. De que é que Berlusconi devia ter medo? De ser novamente agredido, desta vez com uma réplica em tamanho natural da torre de Piza?
Qual coragem, qual quê. O que o Caimão fez foi mostrar o sangue aos fotógrafos e garantir a vitimização. Merece-a? Sem dúvida. Pagou-a com o sangue. Literalmente. Coragem? Give me a break...
1 comentário:
concordo contigo pois parece-me que foi esse o julgamento que o septuagenário fez da situação.
mas, na realidade, as multidões são difíceis de controlar. e nunca se sabe se o maluco da catedral não teria companheiros com torres de Pisa ou Vesúvios fumegantes em linha de fogo.
Enviar um comentário