Já nem aos vilões têm respeito
Ontem estava a dar o "Amistad". Foi assim, por preguiça e não por escolha, que vi esta spielbergada* pela primeira vez.
Há por ali uns vilões espanhóis e outros americanos. Mas isso era da ganância, uma fraqueza que, independentemente do contexto histórico, o americano médio considera sempre atenuante.
Apesar de se ficarem pelo cameo, os verdadeiros mauzões da fita são os sinistros portugueses do navio-negreiro "Teraca".
São tão maus, tão maus, mas tão maus, que não só a barca tem bandeira estado-unidense como os nossos antepassados marinheiros falam o espanhol mais escorreito que alguma vez se ouviu do lado de cá da Tapobrana.
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* por si só, uma nova classe de pessegada
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