Não aprendemos nunca
Acerca de um trajecto mais que imposto por quem se deve rir muito com as querelas dos autóctones, um ministro da república invoca a glória tunisina de se transformar Lisboa na estância balnear dos outros.
Parolo vulgaríssimo, o homem é a perfeita negação de um estadista: decide quando não pode, fala no que não deve. E toma, ufano, a ordenação de território por estratégia de centro comercial.
Uma coisa, porém, é certa. Se entretanto esta espécie de pato-bravo algarvio não for convidada a seguir para o olho da rua, areia é coisa que não faltará para as praias da capital portuguesa. E ao ritmo desta produção, é capaz mesmo de dar para cobrir o país até à fronteira com Olivença.
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