Por pudor, contenho o riso
Aqui há tempos, um amigo perguntava-me se eu não achava se aquele bailarico das bandeiras, que tanto riso provocou (incluindo o meu), não seria uma discussão demasiado estéril para uma altura em que o país tem tantos problemas.
As recentes manobras institucionais e respectivas manchetes a uma semana das eleições dão resposta melhor àquela pergunta que, e dado o avançado da hora, a conjurada por mim na altura.
Porque, pelo contrário, não há qualquer dúvida sobre a pertinência da discussão relativa às escutas. E não o é apesar mas, precisamente, por causa da seriedade dos factos e do momento.
Se esterilidade houver que impeça a resolução de problemas, ela resulta de um regime que, pela sua constituição, está destinado a produzir este tipo de telenovelas.
1 comentário:
Afinal, nada de escutas.
Nem telenovelas. Mas confesso que as que a monarquia produz, sejam bem mais interessantes. Como em contos de fadas.
Avançado da hora e não só.
Abraço
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