Independência nacional, liberdade, democracia?
Numa interessante entrevista ao Diário Económico, José Maria Ricciardi, analisa a situação actual.
A entrevista é interessnate, não só pelo que ele diz mas também pelo que não diz.
Sobre a reacção dos Bancos Centrais à crise, elogia a Reserva Federal Americana e critica o BCE. Como se a Reserva Federal não estivesse apenas a repetir a receita que levou à crise actual.
Sobre os produtos financeiros criativos, aponta também o dedo aos bancos centrais por não terem as ferramentas para os controlar. E que tal proibí-los, como muita gente agora advoga? Esses produtos não são desenhados exactamente para escapar à supervisão desses bancos e para esconder dos investidores incautos o verdadeiro risco subjacente?
Não está preocupado com as tomadas de posição dos fundos soberanos. Acha essa tomada de posições legítima e consequente com a evolução da economia. Afinal, as economias Europeia e Americana são economias submergentes. Haverá uma ordem económica diferente.
E a ordem política? Esses fundos, detidos geralmente por estados totalitários, não vão influenciar as condições políticas e as garantias de liberdade dos cidadãos na Europa e Estados Unidos? São esses países tão abertos ao investimentos estrangeiro e ás importações como a Europa eos UUSS? A minha experiência pessoal diz-me que não. O jogo não me parece ser jogado em condições equivalentes.
Gostava de saber a opinião de José Maria Ricciardi sobre estas variantes dos temas que abordou.
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