terça-feira, setembro 12, 2006

Ainda sobre a tortura

O tratamento que os EEUU dão aos prisioneiros suspeitos de terrorismo merece algumas perguntas comparativas:

Quantos prisioneiros Alemães; Italianos e Japoneses foram torturados pelos Aliados durante a 2ª guerra mundial?

Quantas torturas foram praticadas pela Inglaterra, em nome da auto-defesa, quando estava prestes a ser esmagada pela Alemanha na 2ª guerra mundial?

Quais os resultados práticos das torturas empregues pela CIA na obtenção de informações sobre o terrorismo?

E Israel? Tem torturado prisioneiros Palestinianos para obter informações?

Quando a Inquisição Católica torturava priosioneiros tinha como fim averiguar a verdade ou obter "confissões" convenientes?

Pode-se comparar a atitude Americana com os prisioneiros de Guantánamo ou Al-Gharib com a atitude da Alemanha Nazi, que torturava e matava os prisioneiros Soviéticos sob a desculpa de que a URSS não era signatária da Convenção de Genebra?

E os Franceses livres que combateram a Alemanha Nazi? As torturas e assassínios praticados pela Gestapo eram justificados pelo facto de a França se ter rendido à Alemanha Nazi?

A guerra ao terrorismo é uma guerra de propaganda, onde é fundamental retirar aos terroristas a base de recrutamento de que correntemente gozam.

Tal só pode ser feito se o Ocidente fizer juz aos seus pergaminhos de defensor da liberdade e da justiça.

Cada prisioneiro torturado é a certeza de dez novos inimigos no Islão.

A estratégia actualmente seguida na luta ao terrorismo é uma demonstração práctica do nanismo dos Ases e Bêses da política internacional.

Sejamos, no entanto, magnânimos. Quando eles acordarem da demência serão necessários para derrotar o terrorismo, tal como Atlee e Chamberlain acabaram por ser úteis para derrotar o Nazismo.

1 comentário:

dorean paxorales disse...

Tem de se escrever uma posta a relembrar a monstruosidade do negocio do arquipelago de Diego Garcia, antes colonia britanica, agora base militar americana.