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terça-feira, maio 10, 2011

Desígnio nacional: a periferia

Com a privatização da CP e REFER (que, na prática já só existem para Lisboa e Porto), com a entrega tácita da TAP ao colosso BA-Iberia e com o "adiamento" do novo aeroporto para as calendas gregas, a insistência na construção do trajeto TGV em direção a Barajas só espanta os mais incautos - como o sr. Portas.
A centralização logística da Península Ibérica está completa. Depois queixem-se que somos periféricos.

Plano de rede de alta velocidade espanhol. Apesar de ali figurar a ferrovia Lisboa-Porto, agora abandonada, é evidente pelo mapa que nunca houve intenção de a ligar ao exterior da península. Ou passas por Madrid ou não passas.

Em pormenor nota-se a inflexão forçada para colocar Sines no azimute de Badajoz.

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Mapas retirados da Revista Militar

quinta-feira, dezembro 02, 2010

Oh, yeah



Mafiosos amadores, já sabem de que lhes vale o "ibérico" e onde o podem colocar.

quarta-feira, dezembro 01, 2010

O Pesetero

Gilberto Madaíl, presidente da Federação Portuguesa de Futebol, garante que a candidatura de Portugal e Espanha ao Mundial de futebol de 2018 está na luta pela vitória na eleição de amanhã, em Zurique, e que, se sair vencedora, será "um bom negócio" para o país. Madaíl defende ainda que Portugal receberá 20 a 21 dos 64 jogos

Extratos da entrevista de Mandril ao Público, hoje, dia 1 de Dezembro.

Quais serão as principais diferenças face ao Euro 2004?
A principal diferença é que todo o eixo de desenvolvimento será feito de Espanha, mas haverá bases de apoio em Portugal, para poder acompanhar tudo isto.

Ia dizer que Portugal é o apanha-bolas mas mais parece um caddy à espera de gorjeta.


Portugal desta vez não terá de fazer investimentos avultados, mas tem ideia dos custos que caberão ao país?
Os custos que vamos ter são mínimos, comparados com os do Euro 2004. E o retorno vai ser de muitas centenas de milhões de euros, não só do ponto de vista de apoios da FIFA, como também de tudo o que vai ser a promoção do país. É uma excelente operação do ponto de vista económico e financeiro para Portugal. Todas as receitas de bilheteiras, televisão, mesmo dos jogos em Espanha, serão divididas numa relação de 30 por cento para Portugal e 70 por cento para Espanha.


É a lógica do fura-vidas: fazer o mínimo para sacar algum.

O segundo jogo do Mundial será onde?
Será provavelmente no estádio de maior capacidade, o Estádio da Luz, onde haverá uma segunda cerimónia de abertura, mais pequena e com menos custos, o que não é inédito, porque já aconteceu no Euro 2008 com Áustria e Suíça.

Só que, ao contrário do que este esperto-saloio quer fazer crer, o jogo inaugural do Euro 2008 foi mesmo na Basiléia, Suiça.

Uma meia-final será também no Estádio da Luz?
Isso ainda não sei. Ainda vamos definir onde será a meia-final e o jogo do 3.º e 4.º lugares. Mas é uma excelente oportunidade de Portugal participar num grande evento e de ser publicitado a nível mundial.

Jogo inaugural? Claro que não. Final? Estais loucos! Meia-final? 3º ou 4º lugar?? Só se a generosidade castelhana o permitir...
Esta excelência que enche a boca com a "candidatura ibérica" é mesmo um negociador de primeira água. Não se poderá exportá-lo para Espanha?


Em algum momento foi ponderado ampliar o Estádio da Luz, como foi pensado aumentar os do Algarve e de Braga?
(...) se amanhã Benfica, FC Porto ou Sporting resolverem aumentar as suas capacidades, podemos fazer ajustamentos. Mas isso não é fundamental neste momento. O importante é convencer a FIFA de que podemos organizar o melhor Campeonato do Mundo de sempre, até porque somos os únicos que oferecemos toda esta extensão de praia, no Atlântico e no Mediterrâneo.


Pelo menos esta alimária aqui é coerente, o importante não são os estádios. Afinal, o nosso papel é de, nas suas palavras, "prestar apoio" a Espanha e servir umas imperiais nos intervalos dos jogos a quem se enganou no destino e veio cá parar à praia de Madrid..

Bravo!, Mandril, o espírito de Miguel de Vasconcelos permanece vivo em ti.

O Primeiro de Dezembro dos outros

Vem na BBC mas, infelizmente, não é só para inglês ver:

Bid chiefs Villar and Madail: "We have the backing of millions of fans of this wonderful sporting spectacle. We have presented a single bid with a single centre, which is Madrid. It's as if the whole of Iberia was one country."


É impressão minha ou a brocha espanhola passou por cima da pincelada portuguesa?

quinta-feira, junho 17, 2010

Suiça multicultural


Não é sem algum prazer que se vê um moço de Cabo Verde a por os castanholas em sentido.

terça-feira, fevereiro 09, 2010

Agora mais a sério

Paranóico, pois. E em excelente companhia.


Perigos próximos

"Leio que« elementos do Centro Nacional de Inteligência, a secreta espanhola», estiveram em território português sem referir à sua congénere.É mais do que uma descortesia.É uma desconfiança que se instala dos dois lados da fronteira."


Medeiros Ferreira, no Córtex frontal.