A ironia
Para variar, muitos eleitores deixaram a verificação do seu número de eleitor para o dia de eleições. Se fosse um prazo, era no último dia e à última hora.
Quando nos prometeram que o novo cartão do cidadão permitia a inconsequência, é fácil imaginar o regozijo geral. Estava tecnica e institucionalmente validada uma prática que tanto substancia a ética de trabalho nacional - aquela contra a qual a brava gente de direita se bate e se propõe substituir pela protestante.
Até aqui, tudo bem. Manda a cartilha deles que a história pertence aos fortes e não se facilita a vida a incautos: abaixo o c.c.; na minha mesa de voto não mete o nariz o Estado; etc.
O que já não se percebe muito bem é quando o nanny-state falhou em meia-dúzia de casos, e a avaliar pela chinfrineira, quase podia dizer-se que foi a brava gente de direita foi quem mais dele sentiu falta.
Sem comentários:
Enviar um comentário