quinta-feira, novembro 26, 2009

O torcicolo

Há anos, quando Eduardo Prado Coelho ocupava aquela coluna pequenina na última página do Público, escreveu um texto sobre o momento em que erguemos os olhos do livro para desfrutar do prazer estético do parágrafo superiormente escrito que acabámos de ler, para reflectir sobre uma ideia que acabámos de conhecer, ou para saborear a invenção de uma forma de dizer o que até então só podíamos sentir.

Desde então, esse pequeno texto tornou-se a inspiração para a minha classificação intuitiva de livros. Quanto mais vezes levanto a cabeça, melhor classificado fica o livro na minha base de dados imaginária.

Tudo isto para dizer que ainda só vou na página 335 deste:



... e já estou à beirinha do torcicolo.

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