Eleitoralismo é preciso
Adorava eu ter a certeza de que a publicidade na rádio à EMEL se deve a eleitoralismo.
Quem vive na cidade de Lisboa tem, na maioria das vezes, alternativa em transporte público. Mas, na mesma maioria das vezes, não o faz (entre outros, o argumento de levar os miúdos ao infantário tem alguma validade mas não me parece que seja situação absolutamente determinante para o amontoamento aleatório de carroçarias no passeio público).
Obviamente, quem não vive na cidade e para ali vai atravancar a vida a si e aos outros não vota na cidade. Logo, está isento de sensibilidades às manobras de António Costa.
Resta barafustar contra a falta de estacionamento junto da residência dos lisboetas fora de horas de expediente. Mas isso, claro, não depende apenas de punições e é um problema que necessita de algo mais que a EMEL para ser resolvido.
Como diz o vulgo, pena é não haver eleições todos os anos.
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foto roubada ao Quero andar a pé! Posso? - e só tenho pena que tapem a matrícula dos delinquentes.
3 comentários:
Por aqui não se tapam, bem pelo contrario!
boa!
já agora, sabe se há alguma razão válida para os outros o fazerem?
abraço
Suponho que para evitar represálias dos donos dos popós. Ou pensando em questões de respeito pelo direito à reserva da imagem, regulamentada na lei geral e consagrada na constituição.
Mas neste caso, e salvo melhor opinião, esse direito não é ofendido, já que não se trata de pessoas mas tão só de objectos abandonados na rua, e não em local privado.
Claro que aqueles que ignoram os direitos dos peões são os primeiros a reclamar os seus próprios direitos, tendo-os ou não, mas a isso já estamos habituados.
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