sexta-feira, julho 31, 2009

Nem às paredes confesso



Eram tempos, eram vontades. Juntávamo-nos esporadicamente no Palpita-me das Janelas Verdes e desafinávamos até às tantas. Entre fados e calimeros.

Devo ter descoberto atrasado (a distância tem maneiras de viajar no tempo) e confesso-me quase tão impressionado como quando ouvi os Madredeus pela primeira vez no Tivoli de Lisboa, longínquo ano de 1987 (ou 86?). Mais que isso, soa-me a bossa ou, pela precisão, mais atrás, a Cartola. Li qualquer coisa parecida vinda do outro lado do Atlântico: "António é certeiro".

Eu diria que fado assim parece tão supremo quanto simples.

1 comentário:

luís Vintém disse...

Confesso que gosto disto.