terça-feira, junho 23, 2009

Contagem de espingardas

As ruas de Teerão (nada de outras cidades vem à superfície) estão adornadas de motociclos e carros militares. Há complexos desportivos ocupados e transformados em quartel.
Estes homens pertencem todos à Guarda Revolucionária Islâmica (Pásdárán) e ao seu braço civil armado, as milícias basij (das quais Ahmadinejad foi membro).

Enquanto estas últimas são constituidas por rufias fanáticos (os mesmos que mataram Neda Soltani), a Guarda tem um estado-maior independente, com a sua própria marinha e força aérea.
Juntos representam uma força permanente de 215 000 soldados (com potencial para mobilizar outros 300 000 a um milhão de basij).
Este exército religioso está na dependência directa do Líder Supremo.

Por outro lado, as forças armadas convencionais - Exército, Marinha e Força Aérea da República Islâmica do Irão - contam com 820 000 militares nas suas fileiras.
Contudo, e à excepção de alguns rumores que houve elementos das forças especiais participando nas manifestações, não houve, até ao momento, qualquer notícia de vontade de intervenção do Exército no conflito actual.

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