domingo, janeiro 20, 2008

Neoconservadores passivos

Estudos científicos absolutamente idóneos, publicados por todas as maiores autoridades científicas mundiais que me convêm, vêm agora demonstrar que o neoconservadorismo passivo reduz a esperança média de vida de todos aqueles que lhe ficam excessivamente expostos.

Como sabemos, neoconservar, não só não diminui a esperança de vida daqueles que o fazem activamente como também lhes aumenta a conta bancária.

Talvez por isso se neoconserva livremente hoje em dia nos mais variados espaços públicos, sem qualquer tipo de restrições. Neoconserva-se nas empresas e nos governos, na Comissão Europeia, nos jornais, na televisão e nos blogues.

Desde há bastante tempo no entanto que algumas vozes vêm alertando para o perigo que neoconservar representa para os neoconservadores passivos.

Foi preciso no entanto que a recente crise do subprime se instalasse para que viessem a lume os estudos denunciando os perigos do neoconservadorismo passivo ( e do seu associado monetarismo passivo ) para a saúde das pessoas forçadas a conviver com ele.

Estes estudos demonstram que o neoconservadorismo provoca desemprego, irritação e revolta com a desonestidade intelectual, guerra e morte no Iraque, a destruição dos sistemas de saúde e educação nos países desenvolvidos, aumento das desigualdades sociais, da corrupção nos negócios com os governos e a diminuição do poder dos governos ocidentais.

Desta forma os neoconservadores passivos perdem o emprego, o acesso à saúde e ao ensino enquanto vêm os neoconservadores enriquecer e pavonearem-se sem vergonha pelos meios de comunicação e centros do poder.

Esperemos agora que, com a divulgação destes estudos, os políticos e burocratas legislem e regulamentem de forma adequada e que as autoridades sanitárias, nomeadamente a ASAE ( claro! tinha que ser ), se encarreguem de fazer cumprir as leis, removendo o neoconservadorismo dos lugares públicos e espaços fechados e que proíbam a sua publicidade nos meios de comunicação social.

A bem da criação de uma sociedade apenas constituída por pessoas perfeitas, belas, inteligentes, em forma física, felizes e assertivas.

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