Quem tramou o 1.º de Dezembro?
Sem televisão que me acuda, percorro as edições de sexta-feira na internet mas, para além do fait-divers monárquico da praxe (1), só uma notícia "séria" aborda a causa responsável pelo fim-de-semana prolongado.
Como quase tudo o que se tornou referência no Portugal de hoje aquela faz matéria de um espanhol: Rafael Valladares, historiador, e autor do livro "A Independência de Portugal - Guerra e Restauração 1640-1680".
Porquê?...
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(1) Não é nenhum espanto que a ocasião que celebra a restauração da independência seja aguerridamente celebrada por monárquicos e ostensivamente desprezada por republicanos. Aos primeiros, já nada mais resta senão a evocação do passado e da última dinastia; por outro lado, a frente revolucionária que triunfou no cinco de Outubro reunia as mais variadas facções que se opunham ao regime, de nacional-socialistas a democratas e anarco-sindicalistas, mas incluía também os iberistas herdeiros de Antero de Quental.
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