Peço desculpa por interromper de novo o drama palestiniano
Após o fim do genocídio de quase um milhão de Tutsis no Ruanda, em 1994, mais dois milhões de Hutus procuraram refúgio do outro lado da fronteira que o seu país faz com a RD do Congo, temendo possíveis retaliações por parte das suas anteriores vítimas, agora no poder.
Mas aqui, em lugar de protegidos, esbarraram com os rebeldes do AFDL (o movimento criado por Laurent Kabila, pai do atual presidente congolês Joseph Kabila) os quais, em conluio com o novo governo Tutsi, entregaram a dezenas de milhar destes ruandeses a "justa" retribuição.
O resultado é, segundo primeira análise de um relatório da ONU, um novo genocídio.
Quero lembrar ao prezado leitor que o grosso da tragédia relatada já pertence ao passado. Passado recente mas inapelavelmente passado.
Na melhor das hipóteses, seguem-se um par de semanas de holofotes.
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